Tempo
Informações temporais dadas através das falas das personagens;
Período vasto de tempo (21 anos) mas a acção representada tem apenas uma semana;
Batalha de Alcácer Quibir (1578) + 7 anos + 14 anos;
Em cena temos apenas duas partes de dois dias;
Tempo histórico (o desenrolar da acção está dependente da batalha).
Tempo da acção
Tempo da acção
Ao afunilamento do espaço corresponde uma concentração do tempo dum dia especial da semana: 6ª feira;
As principais cenas passam-se durante a noite.
Espaço
O Acto I passa-se numa "câmara antiga, ornada com todo o luxo e caprichosa
elegância dos princípios do século XVII", no palácio de Manuel de Sousa Coutinho,
em Almada. Neste espaço elegante parece brilhar uma felicidade, que será,
apenas, aparente.
O Acto II acontece "no palácio que fora de D. João de Portugal, em Almada; salão
antigo, de gosto melancólico e pesado, com grandes retratos de família...". As
evocações do passado e a melancolia prenunciam a desgraça fatal.
O Acto III passa-se na capela, que se situa na "parte baixa do palácio de D. João de
Portugal". "É um casarão vasto sem ornato algum." O espaço denuncia o fim das
preocupações materiais. Os bens do mundo são abandonados.